14 agosto 2007

Empresa "Pedincha.Lda"

Quem conhece o Pico da Torre, sabe como é imperativo que sejam tomadas medidas urgentes de segurança, e digo isto muito sinceramente não pelo facto de viver ao pé, mas por ser um facto que constato diariamente.
Todos os que por lá passam reclamam desde turistas, aos guias ou mesmo o simples madeirense que tambem o frequenta.
É ver diariamente, cerca de seis a oito "crianças"(dos oito aos 26anos) que se dedicam a pedincha, mas pedincha organizada tipo empresa, em que cada um tem a sua vez de se dirigir ao carro que chega para para efectuar o seu trabalho. Raro não é o dia que não dá confusão, mas quando o movimento de turistas é mais fraco é de bradar aos ceus a insistência dos "miudos" sobre os turistas ( no outro dia vi com os meus proprios olhos um casal de turistas que perante tanta insistência acabaram por dar 20 euros a um dos miudos, mas na condição deste devolver 19, este quando se vê com o dinheiro na mão fugiu tão depressa, penso que acima da velocidade do som).
Situações como a que descrevi acontecem todos os dias, faça chuva ou faça sol, a miudagem trabalha sem descanço...
Penso que qualquer dia os autocarros e taxis com turismo deixaram de frequentar o Pico da Torre devido a falta de segurança (e não só).
É urgente tomar medidas drásticas
“Formiga” trabalhadora!!!!

Em Câmara de Lobos, mais propriamente junto a Rua do Pico da Torre, esteve entupido durante cerca de dois anos, um tubo por onde circulava água de rega afecto à chamada Levada Nova.
Pelo qual os agricultores do sitio da Torre e do Pé de Pico esperaram e desesperaram pela sua solução.
Mas vejamos, nos finais de 2005 a dita levada entupiu parcialmente, devido a incúria de algumas pessoas, passados seis meses entupiu na sua totalidade.
Vários agricultores dirigiram-se aos serviços de Hidráulica Agrícola, e passado algum tempo mandaram três “escravos” com pás e picaretas abrirem buracos ao semi-acaso no alcatrão, estiveram a trabalhar entre os buracos e o bar mais próximo mas não conseguiram solucionar o problema, mesmo trabalhando durante três semanas. Posteriormente, os agricultores foram informados que, a situação seria resolvida muito em breve.
Entretanto a orgânica e competências dos serviços de Hidráulica Agrícola, segundo se sabe passaram a ser competência do IGA, que em vez de solucionarem o problema pela raiz, foram pedir a um agricultor de outra regadeira para deixar passar agua pelo seu prédio afim de minimizar os problemas de falta de agua dos outros agricultores.
Entretanto, chegou o Verão e como já é ”tradição”a água de rega evaporasse durante trinta ou mais dias, e nesta situação com a água ali mesmo ao lado e não poder utilizar é de bradar aos céus, visto que o IGA dizia quando os agricultores reclamavam, que iriam abrir um concurso publico para desentupir o tubo.
Tal era desespero, os agricultores juntaram-se e em meio dia, só com um martelo eléctrico, pás e muita força de vontade, abriram um buraco com dois metros de profundidade ate chegar a dita levada, mas como ainda não era suficiente resolveram eles abrir entre si um concurso publico e contratar uma pequena maquina pela astronómica quantia de 50 euros e abrir o resto que faltava.
Passada meia hora já passava a bendita água, e o IGA continua a espera de abrir o concurso público, agora se calhar para tapar o buraco. Mas como dizem os agricultores, podem fazer o concurso para o tapar mas terão de deixar uma caixa de visitas para situações futuras.